Leo numha web do IEEE que a produçom de energia solar fotovoltaica em Alemanha chegou recentemente a cubrir quase a metade do consumo energético desse país durante um par de horas. Trata-se dum feito puntual, mas ainda assi é umha cifra salientável, mesmo surpreendente, sobre todo porque o potencial de crescimento desta energia é ainda grande. Insisto, nom falamos de energias renováveis em geral, senom apenas da solar fotovoltaica, e dum país nom demasiado "solar" (em princípio) como Alemanha. A notícia engade que possivelmente no próximo dia festivo, com a maioria das empresas fechadas, Alemanha poderia cobrir durante umhas horas a totalidade da sua demanda energética só com energia solar. Na mesma web aportam o dado de que em Dinamarca a produçom de energia eólica (só eólica) tem chegado, tamém puntualmente, a superar a demanda total de energia. Sem ir tam longe, no Estado Espanhol a energia eólica cobre já, em promédio, o 16% da demanda energética total, valor que tem chegado a ser do 30% durante períodos prolongados (de várias semanas).
A geraçom eólica está bastante desenvolvida no nosso país, e nom serei eu quem defenda chantar um parque eólico em cada monte (ainda que penso que ainda pode existir certa margem de crescimento, tendo em conta possíveis parques marinhos, etc). Porém, a energia solar está ainda pouco explorada, e o seu potencial é mui prometedor. Sumemos-lhe à combinaçom destas duas fontes a importante capacidade hidroeléctrica com a que conta Galiza dende hai já tempo, e a perspectiva ainda incipiente de poder aproveitar parte da energia de ondas e mareas... e sae-nos um país candidato, a meio prazo, a ser autosuficiente energéticamente usando tam só energias renováveis. Já sei, nengumha fonte de energia é perfeita e todas tenhem algum impacto, como mínimo paisagístico, que hai que valorar. E é certo tamém que para redondear o escenário hai que superar ainda desafios técnicos importantes no referente ao armazenamento e transporte de energia. Mas coido que, mália as objecçons que se lhe poidam buscar, exemplos como os de Alemanha e Dinamarca oferecem motivos para o otimismo. E que carai, para umha vez que escrevo algo no blogue, quero ser otimista ;-)
4 comentários:
Tema para ríos de tinta, si señor.
O que fai falta é xestionar racionalmente: e eu penso que acompañado ás técnicas de producción, ten que ir da man a chamada producción distribuída. Arrepíame ver terras agrícolas na meseta castelá cubertas de paneis e os tellados e azoteas das cidades cheas de condensadores de aacc. De calquera xeito, dende a miña ignorancia son máis partidario da termo solar: un espello parabólico e un motor stirling de pistón libre amarrado a unha bobina (tecnoloxía decimonónica) ten que competir con calquera outra tecnoloxía sen
primas especulativas: http://thepowerdish.com/technology.
html
Paulo, eu som-che mui partidário de todo o que seja distribuido, autosuficiente, autogestionado... ;-) Cumpre combinar a geraçom massiva com a geraçom a pequena escala, está claro. É outro aspecto mais, como ti dis hai para rios de tinta...
Oes, nom conhecia o "PowerDish", nom parece tecnologia decimonónica... ainda que duvido de que seja tam produtivo como dim na web.
O da tecnoloxía decimonónica dicíao polo motor stirling, que segue un ciclo Carnot, máis eficiente que o ciclo Otto e o Diesel, e que se inventou antes que estes dous últimos motores. Pois no tema dos discos parabólicos, aquí en Europa fan os ensaios en Almería (http://www.psa.es/webesp/instalaciones/discos.php), pero que queres que che diga, estes de Infinia parecen bastante máis sinxelos, e, cando menos máis chulos :). Polo que teño lido, que saberás ti máis. A conversión enerxética deste xeito ten máis rendemento que a fotovoltáica. Tamén a idea que me mola do sistema este dos americanos é o feito de transformar directamente a enerxía alternativa do pistón en corrente alterna. Non ten sentido meter sistemas mecánicos complicados e caros para facer un movemento rotativo, para despóis producir corrente alterna. Bueno isto son idas de olla miñas :)
A verdade é que o de produzir AC diretamente a partir do movimento alternativo do pistom é umha soluçom elegante. Confeso que eu de energia solar, nem ideia; por isso sorprende-me o que dis do alto rendemento deste sistema. Poderiades prová-lo na casa, nom? ;-)
Postar um comentário