É a tecnologia algo neutral, cuja bondade ou maldade depende do uso que se lhe dea? É algo intrinsecamente positivo para o desenvolvemento da humanidade, que incrementa as suas possibilidades de liberdade?
A estas teses (mutuamente contraditórias mas, sorprendentemente, defendidas simultaneamente por muitos tecno-optimistas), o engenheiro electrónico Norman Balabanian resposta com um sonoro -e figurado, nom vaiam crer que é tam mal falado coma mim- "polo caralho!". E adica-se, com brilhante lucidez, a desmontar os lugares comuns e os prejuízos interessadamente espalhados a este respeito. A tecnologia, resumindo, é em si umha ideologia, e cumpre ante todo a funçom de servir os interesses das classes dominantes. E ao contrário do que nos adoitam dizer, "a tecnologia contemporánea limita a autonomia individual, impondo um estilo de vida sobre o qual os indivíduos tenhem pouca eleiçom".
Isto e muito mais está esplendidamente desenvolvido num artigo já clássico (originalmente publicado em 1980 e revisado em 2006) onde se cita a Drucker, Keynes, Galbraith ou Marcuse, entre outros. E que, felizmente, atopa-se disponível para qualquera (nom só os subscriptores do Technology and Society Magazine) em formato pdf.
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Só podemos dizer umha cousa: hai que lé-lo!
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