Souvem deste feito graças à web do PCPG: a proclamação da República Galega o 27 de junho de 1931, algo relativamente desconhecido mesmo para muitos nacionalistas. Segundo informava o jornal "El Pueblo Gallego" (ver imagem à direita, cuja versão ampliada se pode ler aqui), num "grandioso mitin revolucionário" fora proclamado em Compostela o Estado Galego. "Só a revolução poderá redimir a Galiza", diziam os oradores. Apesar de que se adoita dizer que a união entre marxismo e nacionalismo tivo lugar no nosso país na década dos '60, com a aparição do PSG e a UPG, o certo é que o independentismo revolucionário existia já em 1931 (mesmo antes da União Socialista Galega). Julguem-se as proclamas lançadas polos oradores:
"Cidadãos: neste momento não nos interessa a República Federal Espanhola, senão a República Galega". Uma Galiza "soviética, se fai falta". Uma revolução que havia que fazer "na rua e por todos os meios, porque se esgotárom já as soluções humilhantes". Se for preciso, "com as armas na mão". E uma independência que havia que "proclamar e abraçando-se, se fai falta, agarimosamente a Portugal a nossa irmã".
A manifestação, liderada por Alonso Rios, rematou dirigindo-se ao concelho de Santiago de Compostela, onde se içou a bandeira azul e branca e se proclamou a República Galega. El Pueblo Gallego informa de que "demitírom imediatamente todas as autoridades".
Se tivéssemos continuado...
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